sábado, 30 de outubro de 2010

Karajá propõe criação de polícia indígena

Gilson Cavalcante, iG Tocantins
Sugestão é uma das alternativas para minimizar alcoolismo em aldeias no Tocantins e Mato Grosso
Criação de uma polícia indígena destinada a proteger os integrantes das aldeias de pessoas violentas devido à embriaguez, incentivos à prática de esportes, criação de centros de atividades longe das cidades e punição aos índios que levarem bebida para comercialização nas terras indígenas durante festas e comemorações tradicionais.
Estas foram as soluções apresentadas pela própria comunidade indígena Karajá do Tocantins, durante seminário realizado na terça e quarta-feira passadas, em São Félix do Araguaia, no Mato Grosso. O seminário foi para debater o uso abusivo de álcool entre indígenas da etnia Karajá.
Crianças
“Precisamos cuidar principalmente das crianças, que são o nosso futuro”, disse Iraro Karajá, cacique e vereador pela cidade de Lagoa da Confusão (TO), de acordo com informações da assessoria de imprensa do Ministério Público Federal. Os próprios indígenas apontaram as prováveis causas do problema e elaboraram uma série de sugestões para que o problema seja minimizado.
Trabalhando em grupo, os índios se empenharam em responder cinco questões apresentadas pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) relativas ao problema e apresentar sugestões. Antes do trabalho em grupo, a enfermeira do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Araguaia, Juliana Neiva apresentou um levantamento feito nas aldeias Karajá nos estados do Tocantins, Mato Grosso e Goiás.
Suicídio
O relatório de Juliana Neiva contém dados relativos a abuso de álcool e outras drogas e suas consequências.Entre as consequências mais graves a enfermeira citou a onda de suicídios, a violência entre parentes e a degradação física e moral dos indivíduos. “O abuso de álcool muitas vezes é sintomático não do alcoolismo em si, mas de questões relacionadas à saúde mental da pessoa.”
Juliana considerou como uma vitória próxima a instalação de um Centro de Apoio Psicossocial (Caps) em São Felix do Araguaia, a cidade mais próxima de muitas aldeias, tanto pela facilidade para prover o tratamento quanto para a maior eficiência no tratamento de casos pontuais, hoje feitos em Goiânia (GO).
“Os índios em tratamento ficam até 28 dias em clínicas, mas seu entrosamento com outros internos é difícil, assim como conseguir vagas. A proximidade de um Caps em São Félix facilitará o trabalho dos agentes e pode trazer melhores resultados. Após algum tempo os que retornam dos tratamentos voltam a abusar do álcool, muitas vezes como consequência de outros problemas,” explicou a enfermeira.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Lojas City Lar inaugura filial em Água Boa

29/10 às 09h13 - A loja de Água Boa está situada no prédio do Água Boa Palace Hotel nas confluências da Av. Araguaia com Júlio Campos, a inauguração acontecerá neste instante às 09h00 com promoções arasadoras.

A rede matogrossense City Lar com mais de 200 lojas com forte atuação no centro-oeste  após a fusão com a Máquina de vendas a atuação da holding de eletrodomésticos para 281 cidades, em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal.
 
A rede é composta por mais de 750 lojas presentes em 23 estados e no Distrito Federal após a fusão com a mineira Ricardo Eletro, Insinuante e a maranhense Gabriela.

Estrutura da loja ficou pequena para centenas de pessoas que compareceram na inauguração.





quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Viagem de Gabi - Cusco Perú

Não tenho muito tempo para escrever agora, mas quero deixar relatadas minhas primeiras impressões sobre Cusco antes de ir a Machu Pichu (partindo em 2h).

Vista da janela do avião, quase chegando em Cusco

Partindo de Rio Branco de avião (o preço da passagem e o tempo economizado compensam muito em relação ao ônibus), fomos subindo, subindo e eu já estava achando que ia parar na lua, porque nunca estive num voo que subiu tão alto rs... Como o céu estava nublado no Acre, fiquei lendo o guia turístico em vez de olhar pela janelinha. Mas dali algum tempo dei uma espiada e fui abrindo a boca, assombrada. Foi a primeira vez que vi neve, ainda que à distância, naqueles picos que ficam perenemente com a cabecinha branca.

Descer em Cusco é emocionante, o piloto tem que fazer muitas manobras radicais para poder desviar dos picos de montanha. E pousamos 3.000 metros acima do nível do mar. Fiquei com um pouco de medo do "soroche", o mal da altitude. Mas não senti nada no começo. Só depois de umas duas horas é que me senti leve, quase flutuando, meio tontinha, achando tudo muito engraçado como se estivesse levemente embriagada. A única desvantagem era a taquicardia cada vez que eu subia escada ou tentava andar um pouco mais rápido. El soroche é um bom remédio para o mal paulistano, esse que faz as pessoas correrem em vez de andar. Mas se no primeiro dia me senti leve, no segundo foi o contrário: fiquei pesada, como se tivesse um tijolo em cima de cada pé. Fiz tudo muito lentamente, porque não tinha outro jeito.

El soroche não impediu que eu passeasse bastante pela cidade. Conheci a Catedral, Igreja de San Blas, Companhia de Jesus. Fiz um city tour e conheci ruínas incas incríveis. Cada local que eu conheci merece um post a parte, então eu conto depois, com mais calma. Agora só quero relatar as impressões gerais.

Tudo aqui é uma mistura de cultura inca com cultura espanhola. E não é uma mistura heterogênea, dessas que a gente consegue enxergar as duas fases, como quando se tenta juntar óleo com água. As duas partes realmente andam juntas e pode-se vê-las em cada esquina, em cada monumento, em cada ruína, em cada cusqueño.

Fachada da Catedral de Cusco

Assim como no Brasil houve um sincretismo entre a religião católica e a dos negros, aqui se vê o sincretismo católico-inca. Os deuses incas são representados por figuras católicas nas igrejas. A mais evidente é a Pachamama, principal deusa inca, pois representava a fertilidade, a terra, o poder de geração feminino, a energia criadora. Nas igrejas, ela é representada como a Virgem Maria, que assume um papel mais importante que Jesus Cristo ou Deus. Os altares para Virgem Maria - Pachamama são mais evidentes, mais suntuosos, normalmente adornados com prata (para os incas, prata = feminino, ouro = masculino).

As pinturas que adornam as igrejas representam os motivos católicos mais clássicos, mas no meio da crucificação tem lá uma lhama, na Santa Ceia foi servido um cuy (um roedor que é feito geralmente assado, comida típica daqui). As igrejas, conventos e monastérios foram erguidos sobre as ruínas dos templos incas, que foram parcialmente destruídos pelos espanhóis. As pedras dos templos incas e a mão de obra desse povo foram usadas para construir os templos católicos. Os altares revestidos de folhas de ouro e prata também são uma reutilização do material que constituía os ídolos e objetos incas.

Mate de coca, bom pra passar el soroche

As igrejas daqui são muito vivas. As "esculturas" representando Maria, José, Jesus e um batalhão de santos são flexíveis, pode-se mover os braços, pernas e cabeça, como se fossem bonecos. As costureiras da cidade fazem diversas roupas lindamente bordadas, com as quais vestem as imagens, trocando as vestes de tempos em tempos. Os cabelos são naturais e doados por pessoas da cidade, também trocados ao longo dos anos. Visitei muitas igrejas na França, Itália e Alemanha, mas acho que essas daqui não deixam nada a desejar, pelo contrário.

No mais, o albergue em que estou é limpo, confortável e tem pessoas legais. Estou fazendo aulas particulares de salsa. Acho tudo aqui muito caro, estou gastando bem mais do que eu previa (ainda bem que achei um caixa eletrônico para sacar soles diretamente da minha conta do Banco do Brasil). E vou para Machu Pichu daqui a pouco! :-)
Até mais...

Próximo post no linx abaixo:

Viagem de Gabi - Águas Calientes

 Matéria anterior clicar no link abaixo:

Viagem de Gabi - Rio Branco

Dia do Consumidor Consciente destaca redução do consumo de sacolas plásticas


Edição: Meider Leister/informaçoes
 
 http://newserrado.com/wp-content/uploads/2008/05/sacola-plastica-61.jpg


O Ministério do Meio Ambiente promove nesta sexta-feira o Dia do Consumidor Consciente, uma série de atividades para estimular o uso da sacola retornável e reduzir o consumo das sacos plásticos que prejudicam o meio ambiente.

Neste ano a campanha Saco é um Saco pergunta às pessoas "Onde está a sua ecobag". No ano passado, a campanha lançou o "Um dia sem sacolas plásticas". O Ministério do Meio Ambiente informou em nota que em um ano de campanha foi possível evitar o consumo de cerca de 1 bilhão de sacolas plásticas.

O Rio de Janeiro foi o primeiro estado no Brasil a implementar uma lei, em vigor desde 16 de julho, que visa à redução do consumo de sacolas plásticas.

Segundo o Inea (Instituto Estadual do Ambiente), em todo o estado são usadas aproximadamente 200 milhões de sacolas plásticas por mês.

CONSUMIDORES DESINFORMADOS

De acordo com o presidente do órgão, Luiz Firmino, a legislação que visa a reduzir o consumo de sacolas plásticas no Rio ainda é mal interpretada pelos consumidores.

Segundo ele, as pessoas não estão proibidas de usar a sacola plástica. Ele salienta, porém, que o futuro da questão ambiental vai estar diretamente associado à consciência ecológica do consumidor.

"Não há dúvida que o futuro da questão ambiental vai estar diretamente associada à consciência ecológica que o consumidor tiver. Se o consumidor demandar produtos de uma origem que ele sabe que foi feito de uma forma ecologicamente correta ou sustentável, ele mesmo tem o poder de regular esse mercado. Com o Dia do consumidor, a gente tem que pensar nessas práticas, para mudar e ver o poder que ele [consumidor] tem para colaborar para a preservação e conservação do nosso planeta", destacou Firmino.

Para lembrar a data, 4.000 fitinhas com mensagens de conscientização do consumo serão distribuídas em Brasília e no Rio de Janeiro. Operadoras de celular também vão enviar mensagens sobre consumo consciente aos seus mais de 40 mil usuários.

A campanha Saco é um Saco será divulgada ainda em 150 mil marcadores de livro em uma livraria carioca.

No Jardim Botânico, será lançado pelo Ministério do Ambiente o 2º CineAmbiente, no qual serão premiados dez projetos no valor de R$ 20 mil para produções de um minuto sobre o tema consumo sustentável e biodiversidade.

Rio comemora preservação do meio ambiente com atrações gratuitas

Fonte: Folha.com
Edição: Meider Leister


As inovações tecnológicas voltadas para a preservação da biodiversidade e do meio ambiente são destaques do Rio de Janeiro na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que começa nesta segunda-feira. São quatro polos temáticos montados em diferentes pontos da cidade. O principal deles é na Cinelândia, um dos locais mais importantes do centro do Rio, onde foi montada a Tenda da Inovação, visando a apresentar tecnologias de ponta, com produtos desenvolvidos por inúmeros centros de pesquisa.

Ao todo, são mais de 200 atividades oferecidas gratuitamente ao público. Segundo o coordenador nacional da Semana de Ciência e Tecnologia, Ildeu Moreira, o evento serve também para a população opinar e trazer ideias e sugestões aos pesquisadores.

"Não é só ouvir, é também um espaço de participação da população sobre a ciência que é produzida no Brasil. Para jovens e crianças é, muitas vezes, em atividades como essa, que se desperta o desejo de seguir uma carreira científica", explicou o coordenador.

Uma das atrações é a "garibike", uma bicicleta com uma vassoura acoplada que recolhe o lixo da rua e o armazena em um compartimento próprio. O protótipo foi criado pela estudante curitibana Rafaella Keppen, 15. Segundo ela, a ideia surgiu para facilitar o trabalho dos garis, dando mais velocidade e conforto ao trabalho de varrição.

"Estava observando o trabalho dos garis nas ruas e vi que o trabalho era exaustivo e trazia problemas pra saúde. Então tive essa ideia de facilitar o trabalho, deixando a retirada de lixo mais saudável, barata e rápida", contou a estudante.

Outro destaque é o robô Chico Mendes, desenvolvido pela Petrobras, que consegue entrar em ambientes onde o homem não chega. O equipamento foi criado para recolher e analisar materiais na Amazônia servindo também como laboratório.

Somente na Cinelândia, a expectativa é que mais de 40 mil pessoas visitem os 800 metros quadrados da Tenda da Inovação. Também estão à disposição do público o espaço Ciência para Crianças, no Aterro do Flamengo; Ciência Sustentável, no Jardim Botânico; e Ciência em Campo Grande, na zona oeste da cidade.

Sólidos de dejetos suínos geram fertilizantes orgânicos

Fonte: Portal do Agronegócio
Edição: Meider Leister


A produção de fertilizantes a partir de dejetos suínos está crescendo bastante no mundo e já está começando a criar um mercado no Brasil. O resíduo é uma ótima fonte de matéria orgânica, principalmente de fósforo, nitrogênio e potássio e pode ser usado para fertilizantes orgânicos ou para os organominerais. Existem equipamentos mecânicos que ajudam nas técnicas de separação dos sólidos da parte líquida e são viáveis para todos os níveis econômicos. A separação é importante porque é no sólido que existe a maior concentração de fósforo e nitrogênio. Com isso, o produto vendido para a produção de fertilizantes tem maior valor agregado.

Trabalhamos com três tecnologias diferentes. As peneiras rotativas e estáticas, a canelata para remoção e o decanter com filtro prensa. Cada uma delas é para um tipo de produtor. O equipamento de peneiras rotativas é um dos mais econômicos, mas que traz menos eficiência entre 20% a 30%, recomendada para pequenos produtores com pouca quantidade de dejetos suínos na propriedade. A canaleta também é para pequenos ou médios produtores, com eficiência de cerca de 30%. Já o decanter é mais caro e recomendado para grandes produtores com mais de quatro mil animais em terminação e mais de duas mil matrizes. Ele tem eficiência de cerca de 40% na separação. Esta separação é uma das formas que a gente tem encontrado para melhorar a concentração de nutrientes para os fertilizantes - explica o pesquisador Juliano Corullo Correa, da Embrapa Suínos e Aves.

É preciso que o operador dos equipamentos tenha o conhecimento básico das técnicas para que o processo de seperação ocorra da melhor forma possível. Principalmente com o decanter, que é um aparelho mais caro e que trabalha com grandes volumes de dejetos, é preciso que os produtores tenham atenção à manutenção, verifiquem todo dia se não está havendo algum entupimento e saibam se o líquido está saindo de forma adequada. A peneira rotativa é o aparelho mais básico. O dejeto entra e existem pequenos orifícios onde somente o líquido passa. Ela deve ficar rodando para que a maior quantidade de líqudio possível seja despejada. No final, a parte mais sólida irá restar, mas ainda com cerca de 60% a 80% de umidade.

Correa também explica que o potássio não é retirado nestes processos porque ele tem uma capacidade solúvel muito grande, então, é difícil conseguir separá-lo da parte líquida. Mas grande parte do fósforo e nitrogênio é separada. O pesquisador diz que a separação também contribui para a maior eficiência do biogás dentro do biodigestor porque são removidos apenas os sólidos totais e não os sólidos solúveis, que são importantes para o biodigestor.

Iphan tomba encontro das águas dos rios Negro e Solimões

Fonte: Globo Rural Online
Edição: Meider Leister


O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tombou provisoriamente o encontro das águas dos rios Negro e Solimões, no Amazonas. O edital abrindo prazo de 15 dias para que proprietários e empreendedores na área se pronunciem foi publicado nesta segunda-feira (11/10) no Diário Oficial da União. Depois desse período, o Conselho Consultivo do Iphan se pronunciará pelo tombamento definitivo.

A área a ser tombada tem 30 quilômetros quadrados. A medida foi tomada para suspender o licenciamento ambiental que permite a construção do cais flutuante Porto das Lajes, que fica na área de abrangência do encontro dos rios. A obra é questionada por ambientalistas e pela comunidade do bairro Colônia Antônio Aleixo, na zona leste de Manaus.

O encontro das águas é atração turística da região. O fenômeno natural faz com que o Rio Negro, de águas escuras, encontre o Solimões, de águas barrentas (mais claras) e, por vários quilômetros, corram lado a lado sem se misturar.

A próxima reunião do conselho está prevista para o começo de novembro, mas o tombamento pode não estar na pauta. A decisão final, então, pode ficar para 2011.

Concurso de Qualidade Cafés de Minas divulga lista de classificados

FONTE: Jornal Agrosoft
Edição: Meider Leister


Com a seleção de 104 cafeicultores que tiveram amostras de café classificadas para a final, o 7º Concurso de Qualidade Cafés de Minas entra em sua fase decisiva. Os nomes dos finalistas e seus respectivos municípios e regiões já podem ser conferidos no site da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). Foram selecionados, entre os 973 inscritos, 52 concorrentes da categoria café natural e 52 da categoria cereja descascado/desmucilado.

Segundo o gerente da regional Emater-MG de Lavras, Marco Antônio Canestri, as amostras de café apresentadas superaram a expectativa pouco favorável dos organizadores do concurso. "Temos cafés muito bons e finos, apesar de a florada ter sido irregular", explicou. Ele ainda disse que quando isso ocorre, o produto tende a apresentar uma queda na qualidade. "Isso, no entanto, não aconteceu", afirmou.

Em 2010, diferente de edições anteriores, o concurso ampliou a participação de concorrentes de todas as quatro regiões produtoras do Estado (Sul, Chapadas de Minas, Matas de Minas e Cerrado). A mudança, de acordo Canestri, teve por objetivo promover o café de cada uma das regiões, respeitando e valorizando as características particulares delas.

Nesta sétima edição, serão premiados três cafés de cada uma das categorias das regiões produtoras classificadas. "Pode chegar a 18 amostras premiadas, mas elas precisam atingir a pontuação mínima, exigida por compradores e que é de 84 pontos da tabela de classificação da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA)", ponderou o gestor do projeto na Emater-MG, o coordenador técnico Marcos Fabri. Segundo ele, as amostras do primeiro lugar da categoria cereja e da categoria descascado serão enviadas para o Concurso Nacional da Associação Brasileira das Indústrias de Café (Abic).

O Concurso Qualidade dos Cafés de Minas é uma realização do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) e sua vinculada, a Emater-MG, em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA). O evento é uma ação do programa estruturador do estado, o CertificaMinas Café.

A cerimônia de encerramento e premiação dos melhores cafés será no dia 25 de novembro de 2010, em Lavras, no Salão de Convenções da UFLA. Além da premiação, está programado um leilão dos cafés premiados. O evento costuma atrair a atenção e participação de compradores nacionais e internacionais de café.

Educação à Distância: Faculdades ISEIB - Montes Claros/MG

Fonte: Franciellen Morais (Editora)
Edição: Meider Leister


Muito elogiada pelo MEC, pelo processo seletivo realizado para capacitação e contratação de professores para atuarem na educação à distância; as Faculdades Iseib, situada na cidade de Montes Claros - MG, teve o prazer compartilhar pela primeira vez a página vitual de sua CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO EM EAD: PROJETO ISEIB VIRTUAL , no último sábado (23/10/2010).

A Prof. Maria Antônia Oliveira e demais especialistas dessa modalidade de ensino deixou uma mensagem de boas vindas aos participantes:

"Será um prazer, compartilhar estudos, trocar experiências e orientá-los neste processo!

Neste espaço virtual de aprendizagem iremos aprender juntos, trocar ideias e, sobretudo,

buscar novos caminhos para a melhoria da educação.

Quando trabalhamos, pensamos e construímos o conhecimento.

A EAD das Faculdades ISEIB é uma realidade.

Sejam bem-vindos!"



Mais informações sobre os cursos á distânicia e demais cursos acessem:

www.iseib.com.br

www.nead.iseib.edu.br

Pais reclamam que professora é 'muito sexy' para dar aula na Itál

Por: Meider Leister

A italiana Ileana Tacconelli, de 28 anos, que leciona em uma escola católica de Milão (Itália), foi considerada "muito sexy" por um grupo de pais para ser professora. A revolta ocorreu depois que fotos e vídeos picantes dela foram publicados na internet, segundo a imprensa italiana
 A polêmica começou depois que uma mãe reclamou com o diretor da escola, Aldo Geranzani, que ela era "muito atraente", sendo uma distração para os estudantes.
Outros pais também se queixaram depois que um vídeo da ex-Miss Abruzzo, um concurso de beleza na região central da Itália, apareceu na web. Nele, Ileana aparece em trajes sexy. Em uma das imagens, ela aparece com o uniforme da polícia americana.

Ladrões cara de PAU

 Por Meider Leister
Ladrão cara de pau 1
 

Ladrão cara de pau 2

Ladrão cara de pau 3
 

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Viagem de Gabi - Rio Branco

 Por Gabi de Rio Branco (AC) em 26/10/2010 às 16h18 - publicado por Kassu

Esta é a quarta vez que venho para o Acre. São Paulo – Rio Branco foi minha primeira viagem de avião, em 1991, com sete aninhos. Depois voltei em 1996, 1998 e agora, 2010, após doze anos. As viagens para Rio Branco são parte importante da minha biografia. Foi a primeira experiência de estar muito longe de casa e sem mamãe e papai. Minha última passagem por aqui foi aos 14 anos. Iniciação à adolescência, aprontando por aí acompanhada dos primos um pouco mais velhos. Na época, a gente curtia as baladas na boate Imperador Galvez, os banhos de madrugada nos açudes do Quinari (cidade pequena, pertinho de Rio Branco, que tem o nome oficial de Senador Guiomard), tardes inteiras jogando Super Nintendo, conversar e andar de bicicleta e patins pela rua.

No meu primeiro dia em Rio Branco, o termômetro me deu as boas vindas.

Claro que agora tudo é diferente. A Imperador Galvez virou um hotel, ninguém mais vai nadar no Quinari, o Super Nintendo foi substituído por Play Station e não há mais tempo para passar a tarde jogando, bicicleta virou meio de transporte (superado há muito tempo pelos carros) e patins... não vi nenhum! Até a praça que tinha os halfs, perto da casa da tia, não existe mais.

Fui sentindo as mudanças desde que saí de Cuiabá. O avião é diferente. Naquele tempo eram sempre aviões grandes, não existiam esses voos domésticos pequenos. Foi emocionante ouvir o ronco das hélices a cada manobra! Sobrevoando Rio Branco, embora fosse de noite, já percebi a diferença só pelas luzes da cidade. Pareceu-me maior em extensão, avistei mais pontes do que as que eu conhecia sobre o Rio Acre, havia prédios altos (quando eu vim, o único prédio “alto” era o Banacre, de uns cinco andares) e até o aeroporto estava em outro lugar. O antigo aeroporto foi desativado, dando lugar a outro muito mais moderno, que tem até esteira elétrica para as bagagens, em vez do balcão onde os carregadores tacavam as malas de qualquer jeito. Mas dizem que como está no meio da floresta, tem havido muitos problemas com as chuvas.

Ao dormir, outra surpresa: deixei a janela aberta e nada de carapanãs (pernilongos). Dizem que é porque a estação de chuva ainda não chegou... Agradeço, porque uma cidade que me recebe com 32 graus às 11h da noite tem mesmo que me deixar dormir de janela aberta.

Um bonito pôr do sol na beira do rio

Mas foi no dia seguinte que pude ter noção do tamanho da mudança. Saí para andar sozinha, como fiz em todas as cidades pelas quais passei até agora. A primeira impressão é sempre a mais marcante...

A rua onde fica a casa da tia e a da prima foi maquiada com asfalto por cima dos tijolos. Sim, o calçamento dos bairros era de tijolo. Diziam que era porque o asfalto derretia e não havia pedras por perto para fazer ruas de paralelepípedo, como temos em São Paulo. Quando parti do Acre para São Paulo em 1998, ganhei um pedaço de tijolo de presente dos amigos que fiz durante as férias. “Este presente é para você sempre se lembrar da nossa rua...” Deu certo, eu lembro bem e, aliás, o tijolo ainda está guardado. Mas a rua, só se sabe que foi de tijolos porque o asfalto está roto em diversos trechos, revelando o calçamento vermelhinho que é a verdadeira identidade do pedaço.

Há em Rio Branco um certo esgoto, chamado antigamente de “canal da maternidade”. Corregozinho fedorento. Agora plantaram grama ao redor do córrego, construíram uns arcos e colocaram uma placa: Parque da Maternidade. Mas continua escuro e fedorento como antes.

Ponte sobre o Rio Acre, que há muitos anos não ficava tão baixo

O centro está simplesmente irreconhecível. Cadê os casebres de madeira, os índios pedindo esmola no semáforo? Os prédios públicos foram reformados, a praça não tem mais árvores. O mercado velho foi reformado e também ficou novo. O Rio Acre, que só tinha a ponte velha (de metal) e a nova (de concreto), agora tem umas cinco pontes, inclusive algumas com estaios. Atravessei pela ponte de pedestres (dessas novas que fizeram) até a Gameleira, bairro dos mais antigos da cidade. As casinhas de madeira estão todas reformadas e coloridas. Mas cadê aquele monte de palafitas que ficava naquela altura do rio? Sobrou apenas meia dúzia de casinhas, o resto desapropriaram e demoliram.

Aliás, palafita no Rio Acre não tem razão de ser ultimamente. Nunca vi o rio tão baixo. Lembro das grandes balsas que passavam por lá, transportando gente e mercadoria. Jamais poderiam circular agora. Uns dizem que são as mudanças climáticas, outros dizem que é o assoreamento. Deve ser os dois.

Aproveitei a breve passagem por Rio Branco para matar as lombrigas: comi açaí (o da região norte é bem melhor que o do sudeste) e tacacá. Acho que tacacá precisa de explicação... É um caldo feito com folhas da região amazônica, camarão e goma (algo transparente e pegajosos feito de mandioca). Deixa a boca adormecida e formigando. Mais explicações na Wikipedia.

Tacacá

Visitei muitos museus, alguns que eu já conhecia (mas mudaram, como tudo na cidade) e outros que não existiam em 1998. Os guias me explicaram toda a história do Acre, que eu já conhecia mais ou menos de tanto conversar com a tia e os primos. Um dia ainda farei um post para contar a história do Acre. Por enquanto basta dizer que a região pertencia em parte à Bolívia e em parte ao Peru e foi anexada após muitas batalhas. Outras lutas foram necessárias para elevá-lo de território a estado. Tem também a disputa pelos territórios com os índios, pois 14 etnias moram no estado (cabalístico, não?). Quase tudo na história do Acre parece ser uma busca por independência e autonomia. Disseram que até o 2º Distrito (região na margem do rio oposta ao centro) estava querendo se tornar uma cidade independente, tempos atrás.

Estava acontecendo um evento interessante no parque Horto Florestal, a feira Panamazônia, com artesanato de várias regiões da América Latina. Nos letreiros, estava escrito: Peru, Bolívia, Guatemala, Acre, ... Peraí, Acre em vez de Brasil?! Sim, parece que eles já estão querendo se tornar um país independente. ;-) Na Panamazônia tive a oportunidade de ver o Heloy de Castro tocar ao vivo. Um grande cantor e compositor nascido em Minas Gerais, mas mora em Rio Branco há uns quase 30 anos e suas músicas retratam um pouco do espírito da região. Procurem no YouTube para saber mais...

Enfim, impressionou-me a quantidade de mudanças em Rio Branco, algumas boas e outras ruins, mesmo considerando que se passaram 12 anos. Mas dá perceber que a maior parte delas é superficial, uma espécie de maquiagem. Saindo do centro, continuam existindo casebres, mendigos, bêbados, lixo, urubus rondando o lixo. Mas há uma mudança mais difícil de maquiar: a das pessoas. De um modo geral, achei-as menos abatidas, mais felizes, um pouco mais educadas, mais bonitas até... Percebo que Mato Grosso e Acre desenvolvem-se rapidamente, muito mais que São Paulo e Minas Gerais. Parece que o futuro está, de fato, indo para o norte do país.

Próximo post no link abaixo:

Viagem de Gabi - Cusco Perú

Reportagem anterior abaixo:

Viagem de Gabi - Chapada dos Guimarães

Fina Estampa Modas em breve em prédio próprio

As obras em Água Boa não param, A Fina Estampa Modas se iniciou hoje (26/10) a construção do prédio próprio ao lado da Cooperativa Sicredi em frente à atual loja na Av. Júlio Campos.

Parabéns a Família Mendel por mais este Empreendimento e obrigado pela parceria
Para saber mais clic aqui

Mídia Eletrônica da região do Araguaia e Xingu


O Portal Água Boa News - www.aguaboanews.com.br dispara em acessos é o 1º lugar em todo o Araguaia e Xingu,  26º em Mato Grosso e o 898,628º lugar em todo o mundo posição em 24/10.  
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Vamos valorizar a imprensa da região, abaixo as posições de cada um no Ranking e  links para você acessar...

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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Viagem de Gabi - Chapada dos Guimarães

 Escrito por Gabi em 25/10/2010 às 16h16 - publicado por Kassu

Saindo de San Matias, senti um alívio enorme. Eu não via a hora de me afastar de lá, de ir para Cáceres, de ir mais além de Cáceres, de tomar banho e tirar do corpo o cheiro daquele lugar. Mas ir aonde? Os planos de viagem precisavam de reformulação. Foi assim que, chegando em Cáceres, procurei duas coisas de que eu precisava urgentemente: comida e lan house. Após o almoço comecei a pesquisar rotas e preços de passagens e foi assim que defini que o próximo destino seria Rio Branco (AC). Mas para isso, eu precisaria voltar a Cuyaba, o que até me agradou...

Nadando rumo à cachoeira


Descobri pela internet o albergue Portal do Pantanal e fiz reserva. O local me abriu as portas não exatamente para o pantanal, mas para a Chapada dos Guimarães. A sugestão foi do Esmael, empregado do albergue e condutor turístico. Fomos ao circuito das cachoeiras, no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães.

A primeira surpresa foi observar que os paredões de pedra seguiam o mesmo padrão do Roncador. A serra provavelmente se prolonga até lá, com suas formações rochosas que lembram faces e animais, seu tom avermelhado, suas cachoeiras, seus mistérios.

Mas por mais que seja bonita, a região não tem a magia que senti nas proximidades de Nova Xavantina, Barra do Garças e Canarana. Talvez isso seja também porque o grupo desceu conversando, rindo, falando alto, discutindo política. Gosto de estar na natureza em silêncio, para ouvi-la e senti-la. Nosso barulho espanta o que há de melhor nesses espaços, é preciso saber calar para perceber...

Cachoeira das Andorinhas, a que mais gostei

De qualquer maneira, foi ótimo sentir o sol quente na pele mais uma vez, nadar, lavar a alma em todas as cachoeiras em que pude, tirar do corpo aquela coisa pegajosa que ficou grudada em mim na frustrada tentativa de Bolívia. Fizemos o percurso junto com um outro grupo de turistas que seguia acompanhado de outro guia, o Lázaro, amigo de Esmael. Depois de percorrer toda a trilha, chegamos à casa de pedra, uma grande gruta onde os bandeirantes costumavam se abrigar em tempo de chuva.

Casa de Pedra

E por fim, fomos à cachoeira Véu de Noiva, que pudemos ver de longe. Não estava tão branquinha, porque é estação das secas, o fluxo de água está pequeno. Está fechada para banho desde que um pedaço de rocha se desprendeu do alto do despenhadeiro, matando uma moça. Junto à cachoeira há um bom restaurante onde comemos galinhada, farofa de banana e tomamos cerveja para refrescar e recuperar o fôlego após a caminhada.

Cachoeira Véu de Noiva

De lá, Esmael acompanhou-me de volta ao albergue, tomei banho e fui ao aeroporto para voar para Rio Branco (AC). Acordar andando na Chapada dos Guimarães e dormir no Acre... quem diria!

Aproveito para agradecer ao Esmael, guia atencioso, nascido na Chapada dos Guimarães e conhecedor das rotas e trilhas do Parque Nacional. Acaba de tornar-se um empreendedor individual, saindo da informalidade, e estreei seu empreendimento sendo a primeira turista que ele acompanhou após dar esse importante passo. Estou contente por poder ajudá-lo, ainda que só um pouquinho, a montar seu blog para divulgação do trabalho. Aliás, se tiverem interesse em contratar um guia na chapada, podem pegar o contato dele no blog, recomendo.

Por Kassu -
Recomendo a leitura desde a primeira matéria
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Viagem de Gabi de São Paulo ao Perú via Serra do Roncador

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Viagem de Gabi - Rio Branco

domingo, 24 de outubro de 2010

Viagem de Gabi - Cuyaba

 Escrito por Gabi e publicado por Kassu em 24/10/2010 às 19h07

Este post está atrasado, deveria ter vindo antes de San Matias. Passei pela cidade na rota entre Canarana e Cáceres, ainda com o objetivo de entrar na Bolívia.

Sim, escrevo Cuyaba em vez de Cuiabá, porque era assim que se esccrevia o nome da cidade na época de seu batismo. O Y era usado em todas as palavras de origem indígena.

Cheguei à cidade no dia 25 de outubro, vindo de Canarana e confesso que, no caminho até a rodoviária, pensei: sem graça... cidade normal, grande, sem atrativos. Mas percebi que fui injusta. Quando saí da rodoviária rumo ao camelódromo, para procurar o cabo de minha câmera, vi muitas placas indicando pontos turísticos. Encontrei o cabo, olhei no relógio e vi que já tinha perdido o ônibus das 11h para Cáceres. O próximo sairia 14:45. Sinal de que eu deveria conhecer Cuyaba, ainda que por algumas horas.


Museu Histórico de Mato Grosso

Fui ao centro, cheguei na Praça da República. É bonitinha, cercada pelos prédios antigos, como o Palácio da Instrucção e o Museu Histórico de Mato Grosso. Não consigo ver museu sem entrar, então lá fui eu, aprender um pouquinho sobre a história do estado onde eu estava. Pode ser que, em algum momento, eu consiga contar com mais detalhes o que aprendi, mas por enquanto, posso dizer que tudo tem a ver com bandeirantes, projetos de ocupação do oeste do país, guerra do Paraguai, intensos conflitos entre os interesses dos colonizadores, mineradores, Estado, indígenas, fazendeiros... Ou seja, o mesmo cenário que se estende até hoje naquela região.

Palácio da Instrucção

A Praça da República tem uma estátua da Justiça muito diferente da habitual: uma mulher vendada e segurando uma balança, como sempre, mas tem sobre os joelhos um Cristo em estilo La Pietà. Além disso, ela é um tanto sensual, com pernas grossas e sapato de salto alto. Aos seus pés, pessoas estão prostradas no chão e um dos pés esmaga uma pobre figura aparentemente desmaiada. Concluí que a justiça no Mato Grosso é cega, mas também piedosa, sensual e esmagadora.

Estátua da Justiça, na Praça da República

O centro histórico também tem casas antigas ao longo de calçadões, preservadas pelo patrimônio cultural, hoje transformadas em comércio. Aproveitei para almoçar por lá, tomei um café e já estava voltando para a rodoviária quando vi uma igreja que me pareceu interessante. Ficava num lugar elevado e parecia ter estilo gótico. Resolvi andar até ela e valeu a pena subir a ladeira. Descobri o nome: Igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho. Fica ao lado de um seminário e atualmente tem também um museu de arte sacra, que infelizmente estava fechado por ser segunda-feira.

Igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho

Entrar na igreja foi uma surpresa. O cenário é meio diferente do que costumo ver em igrejas católicas. A primeira coisa que me chamou a atenção foi o som de pássaros. Canto de pássaros dentro da igreja? Tentei descobrir se eram "de verdade" ou uma gravação (mas quem é que põe gravação de som de pássaros dentro de igreja?). Depois de algum tempo procurando, vi mesmo passarinhos voando pelo teto, acima do forro. Não sei se moram lá, se foi só naquele dia, se foi alucinação minha, mas eram muitos, em revoada! E no altar, havia um tapete grosso de pelos e algumas pessoas sentadas ou ajoelhadas sobre ele, sem sapatos, orando. Lembrou-me algo oriental. Uma escada na nave da igreja levava a uma parte superior, de onde pude ver toda a nave e o altar do alto. Bonito e intrigante! Ainda me pergunto sobre o simbolismo da igreja e a interessante energia que há por lá, meio acolhedora, meio mágica, meio oriental, meio popular.

Saí de lá para a rodoviária pensando que precisaria voltar a Cuyaba para continuar conhecendo a cidade, que parece oferecer muitas atrações turísticas (e eu não imaginava...). Mal sabia eu que estaria de volta apenas dois dias depois...

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Viagem de Gabi - Chapada dos Guimarães

Por Kassu - Recomendo a leitura desde a primeira matéria

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Viagem de Gabi de São Paulo ao Perú via Serra do Roncador

Viagem de Gabi - San Matias - Parte III (final)

 Escrito ór Gabi e publicado por Kassu em 24/10/2010 às 19h04
Acordei 5h da manhã e tentei sair para comprar passagem (disseram-me que tem fila e os primeiros pegam os melhores lugares no ônibus). Mas o portão do hotel estava fechado e precisei esperar até 6h para os donos resolverem abrir. Não fez diferença, porque a cidade continuava em greve, guichês de comprar passagem estavam fechados. Algumas coisas abriram: açougue, a feira com barraquinhas vendendo legumes e verduras. Tudo numa sujeira braba. Melhor nem pensar na procedência dos ingredientes do El Pantanal.

Os comerciantes confirmaram que a greve continuava e o rádio havia anunciado que nenhum ônibus chegaria ou sairia de San Matias naquele dia. Encorajaram-me a ficar mais uma noite, porque no dia seguinte haveria ônibus para Santa Cruz "com certeza". Foi quando me deu o chilique e decidi que não ficaria ali nem por mais meia hora!


Placa: "no habra atencion hoy dia 19_10_10 motivo paro cívico de 24Hrs".
Ainda se fossem apenas 24h...

Saí a passos rápidos (ritmo de paulistana com pressa) para o hotel, enfiei as coisas na mochila de qualquer jeito, entreguei a chave e fui embora. Fui para fora do centro da cidade, na esperança de encontrar um taxi que furasse a greve. Apenas um passou por mim, e não quis parar. Continuei andando para lá e para cá, muito nervosa. Um boliviano sentado na calçada de sua casa fez um sinal com a mão, para que eu me aproximasse. Expliquei a situação. Passou um amigo dele de moto, os dois começaram a conversar. O motoqueiro ficou me olhando, parece que com pena. Respirei fundo e me aproximei, ofereci 20 bolivianos para ele me levar até a fronteira. Topou na hora.

Papagaio que ficava empoleirado no escorredor de pratos do hotel. Exemplo de higiene boliviana...

Foi assim que consegui sair da Bolívia: de moto, com uma mochila de 10 Kg nas costas e outra de 2 Kg pendurada na frente do corpo, louca para voltar ao Brasil, à beira de um ataque de nervos. Atravessei a pé o limite entre os dois países, fui revistada pela polícia federal. O policial fez muitas perguntas, meio desconfiado. Não estão acostumados com turistas, muito menos com moça novinha andando sozinha por aí. Mas assim que tirou da minha mochila um pacote de roupas sujas, algumas meias, calcinhas e guias de viagem, parece que se convenceu de que eu não tinha drogas nem muamba. “Você tem coragem, moça! Andar por aqui sozinha...”

Fiquei em Corixa durante 2h, esperando o ônibus partir. Aos poucos outras pessoas foram saindo da Bolívia e se juntando a nós. Começaram as conversas, logo vieram as discussões sobre política. Uma mulher falou que a Dilma queria acabar com todas as religiões no Brasil, ouviu isso no debate. Perguntei:

- Mas foi isso mesmo que ela disse? Tem certeza? Foi exatamente assim?
- Foi! Ela disse que presidente não tem religião, que é a favor do aborto e do casamento de gays e lésbicas! Mas isso é contra a Bíblia, é contra a palavra de Deus!
- Eu acho que o governo não pode mesmo ter religião. Porque tem que dar espaço para cada um ter a religião que quiser. Ou até pra não ter religião, se quiser.
- Isso é contra a Bíblia! Contra a palavra de Deus! Eu sou Adventista do Sétimo Dia e...
- Então, a senhora é adventista, tem gente que é católico, protestante, budista, umbandista... O governo tem que dar espaço para todos.
- (Exaltada) Isso é contra a Bíblia! Põe a mão aqui em cima! (me mostrou a Bíblia) Põe a mão, que você vai entortar!

Pus a mão sobre a Bíblia da mulher, olhei nos olhos dela e disse:

- Já tô muito torta, ou ainda não?
- Não brinque com a palavra de Deus!
Sorri, dei uma piscadinha e falei:
- Não estou brincando.

Por incrível que pareça, a mulher se acalmou. Falou que é professora de ensino infantil, afastada por problemas na coluna. Estávamos conversando quando ouvimos um estouro. Tiro de 12, na opinião de um, pneu estourado, na do outro.

Quando finalmente o ônibus saiu, senti um alívio enorme. Ainda passamos na GEFRON, revistaram minhas malas de novo. Mas nada como sair de perto de San Matias, esquecer aquela vibração pesada e esquisita. Nunca mais quero pisar lá. Quando for à Bolívia, prefiro pegar carona numa nave vogon a ir por San Matias. Em todo caso, consegui manter a sanidade mental e seguir o lema dos mochileiros da galáxia: don’t panic!!!*

Siriema em cima do carro, fotografada ao lado da GEFRON, enquanto outros passageiros eram revistados.

Amigos me recomendaram ter cuidado para não entortar, já que ousei colocar a mão na Bíblia da mulher. Aviso que já nasci torta e, de acordo com os filósofos do Tchan, “pau que nasce torto nunca se endireita”. Por isso não tenho medo de tiazinhas histéricas com Bíblia na mão. Só tenho muito medo de San Matias...

*Referências ao livro "Guia dos mochileiros da galáxia", de Douglas Adams. Ver: Vogons, e também Não entre em pânico.

Viagem de Gabi - Cuyaba

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